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FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA

         Após o tratamento oncológico, a fisioterapia desempenha um papel importante na melhoria da qualidade de vida do doente. Este tratamento varia consoante o tipo de cancro, sendo que é sempre realizada numa fase inicial uma avaliação e delineado um plano de tratamento específico.

         Ainda assim, de uma forma geral, após submetidos aos tratamentos, os doentes apresentam como principais problemas o desenvolvimento de edema linfático, a dor, as alterações de sensibilidade, a diminuição da força muscular e das amplitudes articulares, as aderências/cicatrizes, entre outros.

         Um dos tipos de cancro em que a fisioterapia pode intervir é no cancro da mama. É o cancro mais comum nas mulheres, representando um enorme problema para a população feminina e com fortes implicações a nível social e psicológico. 

        As mulheres submetidas a cirurgia por cancro da mama, que realizam fisioterapia após essa mesma cirurgia, recuperam a função mais cedo, sentem-se mais seguras e apresentam menos dificuldades no processo de reabilitação. Também o fisioterapeuta desempenha um papel importante na prevenção, deteção precoce e tratamento do linfedema secundário.